sábado, 18 de maio de 2013

FENOID (2011)



São dois amigos de longa data, quase familiares, e por isso mesmo os FENOID existem porque tinham de existir. Trinchas e Gefits, são os nomes sociais dos dois elementos pertencentes aos FENOID. O destino foi implacável e orientou as escolhas musicais, técnicas, pessoais e até as próprias vidas individuais de modo a criar os FENOID. 

O Trinchas participou em inúmeros projetos musicais, entre eles, os Nostrodamos/ Imune, os 100Nom, os Apart, os Catalépsia, os Nada, os Take Take My Beautiful e ao longo de vários anos participa ativamente na cultura da região onde vive, embora também tenha levado a sua música para outras zonas do país, incluindo os Açores, mantendo assim a sua forma de estar nesta área artística. 

O Gefits, baterista desde jovem, continua nos FENOID na área da percussão, ritmos e efeitos sonoros. Fez parte dos Nome, dos Nostrodamos/ Imune, dos Jamaniacs e dos oLudo e por vezes atua numa vertente jazzística por diversos palcos da região com músicos das mais variadas áreas de arte. 

Um duo de música eletrónica que cria ambientes libertos de cânones musicais e formais. De um lado, originais computorizados e do outro lado sons originais “disparados” humanamente. Sem regras de composição à procura do que gostam de fazer. Música aleatória, ambientes diversos, dispersos, sensações sonoras e momentos sonoros. 

Os resultados obtidos pelo surgimento desta técnica criativa que os FENOID utilizam foram o clique para avançarem para mais e melhor. Uma nova capacidade de atuação, uma situação útil e quase dinamizadora das vidas envolvidas que sentiram o abalo da oportunidade de criarem música como nunca fizeram. 
Há uma surpresa contínua e uma cumplicidade variável entre os elementos. 

Como projeto musical evoluem para uma constante incerteza com base eletrónica, sendo essa a norma que os torna diferentes. Pessoas com larga experiência em bandas rock e pop e todas as aventuras que isso proporciona. Situações de grande diversidade, tanto em ensaios, concertos pelo país todo, telediscos, entrevistas e toda a parte administrativa de um grupo. 
Os conhecimentos que acompanham os FENOID provam a sua independência a nível criativo, formal e teórico e deixam uma larga margem de manobra para as suas divagações.

Orblua - Concerto no CAPA (2013)



"A banda algarvia «Orblua» atua este sábado no CAPa – Centro de Artes Performativa do Algarve, às 21h30, num concerto que terá como elemento central o primeiro EP do trio multi-instrumental «Trihologia Noctiluca».
Um espetáculo que será feito ao som de mais de duas dezenas de instrumentos provenientes dos quatro cantos do Mundo, desde os instrumentos tradicionais portugueses adufe e gaita-de-foles, passando pela cabaça africana, o dudóque do Cáucaso, a guimbarda vietnamita e os europeus banjo, harpa celta ou sanfona."

Interpretes:
Inês Graça – Voz, bouzouki, guitarra, baixo, concertina, cana rachada, violoncelo
Nuno Murta – Cabaça de água, adufe, darbouka, glockenspiel, percussões variadas
Carlos Norton – Voz, gaita-de-foles, gralha, banjo, harpa, bodhrán, piano, melódica, concertina, duduk, sanfona, loop station

terça-feira, 7 de maio de 2013

Fundos Perdidos - 17º Aniversário da ARCM (2007)



Pedro Bartilotti
"Desde muito novo que sempre gostei (por influência dos meus pais e do meu irmão mais velho) das áreas ligadas ao mundo dos eventos e dos espectáculos mais concretamente da música, ainda frequentei um ano aulas de piano e depois mais tarde fiz parte de um grupo de rock nos anos 80 e 90, Fundos Perdidos onde tocava bateria.
Ouvi muita música e sempre que podia não falhava um concerto em Lisboa (David Bowie, Peter Murphy, Nick Cave, Stranglers, Rolling Stones, etc)."

Interpretes:
Pedro Bartilotti - Bateria
Tiago Bartilotti - Baixo
Pierre - Guitarra
Santana - Guitarra
Henrique Cabrita - Voz

Hibrido - Maio Jovem (1994)



Interpretes:
Pedro Pereira - Bateria
João Pais - Guitarra
Cláudio Vidal - Baixo
Ricardo - Guitarra

A banda surge em 1992, resultando da vontade de um grupo de amigos que viviam na zona do Bom João em Faro e que partilhavam o gosto pela musica alternativa. Entusiasmados com a corrente sonora que se vivia em plenos anos 90, nomeadamente o grunge que proliferava na cabeça de todos os adolescentes, a banda começou por tês elementos que se reuniam numa garagem e em bares da cidade para conversar e discutir as diferentes sonoridades que se ouviam na altura.

Cláudio Vidal ( Kilau ) no baixo, João Pais ( Jójó Bebé ) na guitarra e Pedro Pereira ( Pereira) na bateria, foram estes os fundadores da banda que começou os primeiros ensaios na sociedade recreativa Bonjoanense, passando mais tarde a ensaiar na garagem de Jójó Bebé, para verdadeiro tormento de sua mãe e todos os vizinhos mais sensíveis. 
A sonoridade baseava-se em rock alternativo puro e duro.

Bandas como Nirvana, Soundgarden, Sonic youth, Pj harvey, Radiohead, Pixies, Red Hot Chili Peppers, Pearl jam, entre outras, serviam como mote de inspiração e pretexto para tocar. Primeiramente a banda surge intitulada de Cruz de Pau, mas rapidamente o nome passa a ser Hibrido fruto das diferentes influências que se fundiam a cada ensaio.

Em finais de 1994 a banda começa a ensaiar com uma nova formação que passou a englobar uma vocalista de seu nome Andreia X e mais um guitarrista Ricardo ( Alemão ), e que através da sua voz feminina e presença em palco completou a vertente alternativa que servia de diretriz a toda banda.

Em 1996 A banda toca em alguns bares da cidade e redondezas, encerrando o ciclo no bar Bafo de Baco em Loulé, onde dá o ultimo concerto de casa cheia.